LENTES ESCLERAIS: TECNOLOGIA PARA O CERATOCONE

As LENTES ESCLERAIS promovem qualidade de vida, porque são uma solução inovadora para a correção da visão, principalmente para quem tem CERATOCONE.
São LENTES DE CONTATO GÁS PERMEÁVEIS ESCLERAIS, com exclusivo design e tratamento de superfície por plasma e se adaptam às diversas irregularidades da superfície corneana com perfeita estabilidade, proporcionando verdadeiro conforto ao paciente e garantindo uma boa acuidade visual.

INDICAÇÕES DAS LENTES ESCLERAIS

  • Degeneração Marginal Pelúcida

  • Pós-Trauma

  • Pós-Transplantes

  • Pós-LASIK

  • Pós-PRK

  • Pós-RK

  • Pós-Anel Intraestromal

  • Olho seco

  • Degeneração de Salzmann

  • Síndrome de Stevens Johnson, Sjogren

  • Miopia

  • Hipermetropia

  • Astigmatismo

CARACTERÍSTICAS E BENEFÍCIOS

  1. Desenho com curvas múltiplas que se adaptam a córneas com topografias irregulares;
  2. Maior estabilidade;
  3. Menor sensação palpebral;
  4. Excepcional conforto para o paciente;
  5. Facilidade de adaptação;
  6. Excelente acuidade visual;
  7. Lentes incrivelmente limpas, resistentes à deposição de proteínas;
  8. Alta satisfação dos usuários.
  9. Vale apontar também que as LENTES ESCLERAIS são consideradas muito confortáveis também pelo fato de terem muito menos interação com a pálpebra.
  10. As lentes corneais não são confortáveis a algumas pessoas por causa não apenas do seu contato com a córnea, mas também porque quando as pálpebras piscam e se esfregam contra a borda da lente, elas provocam uma sensação de aspereza. Como as LENTES ESCLERAIS se inserem abaixo das pálpebras em sua posição natural, o problema desaparece.
  11. O uso das LENTES ESCLERAIS frequentemente pode adiar ou mesmo evitar interações cirúrgicas, assim como diminuir o risco de cicatrizes corneais.

LENTES ESCLERAIS: COMO COLOCAR

  1. Utilizar somente solução salina, sem conservantes ou soro fisiológico (armazenado em geladeira) durante 7 dias – indicado pelo seu oftalmologista.
  2. A limpeza adequada das mãos (higiene) antes de manipular suas lentes é muito importante para evitar a contaminação do soro ou mesmo da superfície da lente ao manipular a mesma.
  3. A limpeza da lente deve ser feita inicialmente com o dedo indicador ou mínimo de uma mão contra a palma da outra mão, fazendo o movimento circular de fricção. Neste momento, um produto indicado para uma boa limpeza é um xampu neutro levemente diluído em água ou soro. Após, enxaguar bem a lente e proceder com a limpeza e assepsia com o produto multiuso indicado para lentes (RGPs).
  4. Ao colocar a lente, preencha a lente com o soro até próximo da borda da lente, como um prato de sopa. Olhe para baixo e no momento de encaixar a lente não desvie o olho para os lados ou para cima. Se desviar o olho a lente não irá encaixar corretamente e poderá criar a(s) chamada(s) bolha(s) de inserção. A bolha deve ser observada no espelho, retire a lente e repita a operação. A bolha ou bolhas de inserção comprometem a visão ao longo do dia e podem inclusive causar desconforto e olho vermelho.

LENTES ESCLERAIS: OBSERVE O USO

  1. Após as primeiras horas de uso, observe no espelho (ou peça para alguém olhar) para ver se não há sinais de vermelhidão lateral – especialmente na porção branca dos olhos (nasal e temporal). Este é um alerta de que o desenho da lente não está adequado ao uso e a adaptação precisa ser revista, ou melhor, a lente precisa de modificação ou mesmo troca.
  2. Se possível, observe se a borda da lente não está “afundando” a conjuntiva (membrana transparente que recobre a esclera) ou melhor, veja se na parte periférica da lente (onde ficam aqueles microvasos vermelhos que todos temos) não está ficando uma área esbranquiçada, que indica essa pressão contra a conjuntiva. Esse achado pode causar olhos vermelhos após a retirada da lente e isso não é saudável. Pacientes com pinguécula ou pterígio são susceptíveis de ter este “obstáculo” pressionado pela lente escleral. Nesses casos, eles requerem a adaptação de uma lente especial que sobreponha ou contorne esta elevação de tecido na conjuntiva.
  3. Ao fechar os olhos, sinta com os dedos a borda da lente por cima das pálpebras inferior e superior. Não deve ser dolorido ou desconfortável. Se a lente tiver uma borda bem desenhada e bem alinhada, o paciente não vai sentir desconforto em tocar por cima dela.
  4. Ao longo do uso, observe se a visão não está deteriorando ou perdendo a clareza, ficando mais embaçada e com menos contraste. Isso pode ser devido ao esgotamento da capacidade de oxigenação e hidratação do soro, que não está sendo renovado com a lágrima ou com o colírio lubrificante sem conservantes. Embora as lentes esclerais devam ter nenhum ou um movimento mínimo possível, é importante assegurar que elas proporcionem a renovação do soro, ainda que lenta. É isso que permite que a lágrima do paciente (ou o colírio lubrificante) passe por baixo da lente e recomponha a reserva líquida preenchida ao colocá-la, evitando o esgotamento da capacidade do soro de lubrificar e oxigenar a córnea.
  5. Dor, olhos vermelhos, sensação de pálpebras quentes, visão túrgida, “arco-íris” e/ou embaçada não são normais e devem ser relatadas ao especialista. Ele deverá saber o que precisa ser feito para resolver o problema, ou contatar o fabricante para orientações.

LENTES ESCLERAIS: SINAIS DE ALERTA

  1. Após retirar a lente, observe se não ficou uma marca na porção branca (esclera) dos olhos. Essa é uma das mais comuns ocorrências que têm sido relatadas pelos usuários de lentes esclerais que nos procuram. Este fenômeno ocorre por causa do desenho da lente que comprime a zona da borda da lente contra a esclera. Como a conjuntiva é uma membrana macia, a marca fica às vezes por algumas horas antes de sumir e pode também ser acompanhada de olhos vermelhos após a sua retirada.
  2. Neste caso, as lentes devem ser modificadas ou substituídas por outras que repousem suavemente sobre a esclera sem causar pressão em um ponto específico.
  3. Tanto a marca circular onde a lente se apoia, quanto os olhos vermelhos após a remoção das lentes esclerais são achados que, embora possam ser leves e perdurar de 1 a 3 horas, devem ser considerados como sinal de alerta que a adaptação precisa ser revista pelo especialista.

ATENÇÃO À SAÚDE DOS SEUS OLHOS!

  1. Faça seus exames de acompanhamento da adaptação e de rotina regularmente.
  2. Nunca deixe para ir ao seu oftalmologista apenas quando tiver problemas evidentes.
  3. Os exames de controle da adaptação são tão importantes quanto o exame inicial e a colocação das lentes. Na verdade, são até mais importantes. Será neste momento que o seu médico poderá lhe garantir que tudo está bem ou que algo deve ser modificado para aprimorar a adaptação e garantir assim a sua saúde ocular.

Fonte: Luciano Bastos/Blog C&T.


Dra. Andressa Guimarães:
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Consultas regulares evitam complicações.

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